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sábado, 3 de agosto de 2013

Sociedade dos Poetas Mortos, uma sinopse critica

A Historia desenrola-se numa tradicional escola estadunidense chamada Welton Academy, dona de metodos ortodoxos de ensino e regras rigidas de conduta. Seus estudantes, todos do sexo masculino, sao filhos de familias proeminentes do Leste Americano. As expectativas de todos aqui eram as maiores possiveis, da escola, dos estudantes, das familias, amigos, de que a maioria ingressaria nas principais universidades, como Harvard ou Yale.
Neste ano, em 1959, um novo professor assume a cadeira de literatura Inglesa. Jonh Keating, ex-aluno da mesma escola, desde o primeiro momento mostra sua predileção por formas bem diferentes de abordar o conteudo programatico previsto na ementa apresentada pela escola, ou mesmo a perspectiva com a qual estes enxergavam e viviam as proprias vidas.
Esta forma ousada de mostrar os caminhos do conhecimento, discuti-los com os estudantes, ao inves de joga-los, acende uma luz de esperança nos olhos de alguns jovens que, desde seus      primeiros anos em Welton, foram treinados a obedecer e encher seus copos vazios de conhecimento, para quando alcançassem a maioridade saissem das redeas obtusas e falso-moralistas das familias para a republica hipocrita da normalidade adulta, claro, a bem sucedida, a capitalista.
Estes jovens, pesquisando a vida de Keating em seu anuario, resolvem perguntar a este o que significava uma tal ^SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS^. O professor, empolgado com as lembranças conta-lhes, vivamente, que eram um grupo de estudantes que adoravam poesia e a exerciam plenamente. Seus membros reuniam-se numa gruta, conhecida como Caverna India e la pensavam e falavam livremente.
Neil *Sean Leonard- especie de lider espiritual do grupo, reprimido por seu pai, que o forçava a seguir um caminho pre-traçado para o exito, no caso, o da medicina.
Todd *Ethan Hawk- novo na escola, tinha muito medo da reprovaçao, entao buscava nao errar, ficar na sua e passar despercebido. Queria cumprir o protocolo e pronto. Liberta sua consciencia quando Keating o
força  a declamar em publico o que sentia, quando surpreende a todos com sua paixao e complexidade.
Charlie * - filho de familia muito rica, Charlie e o que menos reprime seu comportamento, encontrando um apoio para extravasar a forma real com que gostaria de lidar com a vida.
Knox *Josh Charles- exitante, com muito medo da rejeiçao de seu objeto de desejo, uma garota da escola publica da cidade. Encontra nas palavras de Keating e nos encontros dos poetas mortos,
a coragem para executar sua vontade, que e tentar conquista-la.
           E, a partir da iniciativa destes quatro amigos, a trama se desenvolve de forma envolvente, trazendo perguntas relevantes sobre as prioridades tao naturalizadas de nossa sociedade, dilemas daquela epoca, que tem sua grande atualidade. Uma excelente atuação de Robin Willians, ator de alto nivel, que teve nesse filme o apice de sua heterogenea carreira. 


obs- meu teclado esta desconfigurado...

Alan Fick

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Crítica do Filme Faroeste Caboclo

Neste primeiro dia de verão paraense, cadenciado pelo vistoso sol, assisti, meio que sem querer, a Faroeste Caboclo. A ideia era assistir o filme "Giovani Improtta", com José Wilker, mas o destino e a coordenação da Moviecom não quiseram...que bom, ou talvez tivesse subestimado o título que usa como inspiração a letra da música do lendário grupo de rock brasileiro, Legião Urbana.
Com um início que fala muito mais e muito menos do que a música, temos aqui um verdadeiro herói brasileiro, João de Santo Cristo, mais do que conhecido pelas gerações que tiveram suas juventudes vividas plenamente do fim da década de 80 até o início dos anos 2000. Se o filme inventa e desinventa a letra, a imagem que eu sempre construí de João era muito próxima da presente na interpretação, impecável por sinal, de Fabrício Boliveira. Ele encarna a obstinação embebida de uma ética própria, que se destaca na canção, na minha opiniião. Um homem humilde, mas de férrea vontade, combinada com uma personalidade ousada, forte e frágil.
Já Maria Lúcia, torna-se uma heroína, e não "aquela menina falsata a quem jurei o meu amor", maduramente intepretada por ísis Valverde. A doçura que parece ter a protagonista, se impõe na trama sem diálogos forçados,de outra forma, o filme flui entre cenas de humor, drama, amor e ação.
A a música era muito mais dramática, mas quem quer saber de tristeza?? Com um final shakespereano, ao mehor estilo Romeu e Julieta, o diretor

 marca sua carreira com uma obra prima do amor. Melhor assim, as histórias de amor verdadeiro são mais bonitas...e é exatamente isso que Faroeste Caboclo é, uma bela história de amor.
O perturbado e afetado Jeremias (Felipe Abib), um maldito vilão degenerado com seu parceiro corrupto, o policial civil fascínora, interpretado com excelência por Antônio Calloni, dão um clima de aventura instigante. É o primeiro filme, depois de Cidade de Deus e Tropa de Elite, que consegue estabelecer esta mística, sem aqueles tiroteios toscos e lutas visivelmente falsas.
A direção, a fotografia e a produção do filme são de primeríssima qualidade. Mas a adaptação da música para roteiro, corajosa, tem o maior mérito deste filme histórico.


domingo, 26 de maio de 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

A tara do PSB

Não consigo entender essa tara do PSB em ter uma chapa oposicionista à Dilma, presidente de um governo que ajudou a eleger seus governadores, parlamentares e prefeitos e do qual participa ativamente, há muito tempo...já passou do tempo de pular do barco sem parecer puro oportunismo...Não é só porque alguém pode fazer algo que deve fazê-lo...não esqueçamos que as forças de direita ainda circundam, como lobos, à espreita da fraqueza do campo de cá...lobos estes que tem a forte iluminação da mídia entreguista, sempre atenta aos vacilos, criando-os quando estes escassam, buscando a derrocada do projeto popular que elegeu Lula, Dilma e do qual faz parte, legitimamente, o PSB...enfim...ainda não tá na hora de sentar na janela...e tá muito apertado pra empurrar...pode acabar caindo do coletivo...
Quero deixar claro que gosto do PSB, o considero um partido sério e comprometido com uma visão progressista e avançada de sociedade...e mais, compreendo que está passando o tempo de hegemonia do PT na esquerda brasileira, pois perderam o tempero interno e apoio externo para sustentar esta posição...mas ainda não acabou...e não é momento de balançar a árvore...por mais que pareça meio bamba...
ainda é tempo de união...de aumentar o foco no que nos une...pois o que nos desune não é suficientemente forte para arriscarmos perder o leme da embarcação...essa imensa embarcação chamada Brasil, que lidera várias outras, neste e em outros continentes...
enfim...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Pena ou felicidade pela situação do Remo??? Eis a questão...

boa tarde a todos e todas...passei todo o final de semana sem acesso à internet...por conta disso a ausência de postagens, já que a rede da TIM e nada é a mesma coisa...ou melhor, nada é ainda mais agradável pois não cria falsas expectativas...
de qualquer forma estou de volta...para a alegria de alguns e desespero dos malditos hipócritas de plantão...
e aliás, por falar em hipócritas de plantão, fiquei muito triste pelos torcedores do Remo, já que mais um ano sem calendário oficial de jogogs deve ser bastante horrível, apesar de já estarem acostumados...imagina só, ficariam tão felizes com uma já vergonhosa participação na série D do brasileirão...vergonhosa para o remo, que tem uma das maiores e fiéis torcidas de todo o brasil, e que a única a egria tem sido derrotar o paysandú...mas confesso que, pela péssima qualidade dos malditos dirigentes deste clube, nada mais justo que isso...resta à imensa torcida azulina aguardar, ansiosamente, pelos importantes duleos do segundo semestre, contra selecionados de altíssima qualidade, como Quatipurú, ou ainda o já tradicional jogo em Ponta de Pedras...
OBS: eu não entendo por que a sede ainda não foi invadida e aqueles malditos beneméritos defenestrados...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Carta aberta a Professora Doutora Ana Tancred

Cara professora, soube que numa reunião de diretores de Institutos da Universidade Federal do Pará, a senhora citou-me, nominalmente, afirmando, entre outras coisas, que eu seria um ESTUDANTE PROFISSIONAL. Tudo isso seria suscitado pelo fato de eu, em conjunto com outras pessoas, ter ajudado a chapa PROPOSIÇÃO, que foi a chapa que ousou desafiar a senhora e seu grupo de amigos e amigas iluminadas, detentores de toda a imunidade ética, enfim, verdadeiras autarquias fundacionais. A verdade é que o problema central são as eleições para a Reitoria de nossa universidade e a sua preocupação, e a de parte da faculdade de Educação física, com o fato de termos rompido com a ordem estabelecida na Cátedra e apresentado um projeto para profissionalizar e democratizar a execução dos JOGOS INTERNOS DA UFPA.
Porém, antes de qualquer argumentação neste sentido, quero falar um pouco sobre o que o termo”ESTUDANTE PROFISSIONAL”:
Este termo data do período da Guerra Fria, e, aqui no Brasil, principalmente da Ditadura Militar. Ele era utilizado para desqualificar os (as) estudantes que optavam por militar em um partido ou facção política (normalmente de esquerda e/ou comunista) e que agiam dentro da universidade. É um termo pejorativo, utilizado basicamente pela direita, pelo senso comum ou Repressão. Este carrega um sentido de oportunismo, de mistério sombrio, de desfaçatez, de manipulação, enfim, nada que seja bom constar na biografia de alguém que com ela se preocupe. Se a senhora não foi um destes chamados “ESTUDANTES PROFISSIONAIS”, provavelmente foi apoiadora da causa de muitos, ou então mudou muito sua trajetória, dado que anda com pessoas que têm raízes no movimento sindical e estudantil da UFPA.
Na verdade, não foi a primeira vez que escutei alguém me chamar desta forma, mas, sem sombra de dúvida, mas foi a que mais teve sentido. E este explicarei nas linhas seguintes:
Fiz parte, com muito orgulho, deste conjunto de pessoas que você (des)qualificou como “ESTUDANTES PROFISSIONAIS”. Foi durante o fim da década de 90, na época do FORA FHC, no período em que resistíamos aos desmandos do neoliberalismo no país, em franca ascenção, e que mirava a morte do sistema público de ensino universitário brasileiro. Fui diretor da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro, responsável pelo acompanhamento da Região Serrana do Rio de Janeiro, onde morava e estudava. Em 2001 passei no vestibular para o curso de História, na Universidade Federal Fluminense, onde fui eleito conselheiro departamental e universitário, assumindo a Diretoria da UEE-RJ responsável pela área de Niterói e São Gonçalo. Logo depois, em 2002, pouco antes da histórica vitória das forças populares, elegendo Lula, fui eleito presidente da UEE-RJ. Em 2003 assumo a vice presidência da UNE no Rio de Janeiro. Só fui receber qualquer importância, a título de ajuda de custo neste último período, cerca de 300 reais por mês (2003 e 2004). Não tive bolsas, de nenhum tipo.
Bom, durante esta etapa de minha vida eu poderia ser caracterizado, sem medo de errar, desta forma que a senhora quis dizer, quis significar. Era destes agitadores, que enfrentavam a privatização e perturbavam o falecido Paulo Renato e Fernando Henrique Cardoso, sendo detido e preso algumas dezenas de vezes, todas por razão de manifestações políticas e congêneres. Que tempo bom foi esse, vitórias e derrotas que temperaram a minha militância e de toda uma geração. Para mim, esse saudoso momento terminou, pelo menos para mim, em 2004, quando do fim de meu mandato à frente da entidade. Terminaram na universidade, visto que no período era dirigente estadual do Partido Comunista do Brasil no Rio de Janeiro e da União da Juventude Socialista- RJ.
E se haviam terminado naquele período, neste atual nem se fala. Realmente estudo na UFPA, mais especificamente na Faculdade de Filosofia, matrícula orgulhosamente conquistada numa prova de transferência, mais conhecida como Vestibulinho. Tive a honra de poder matricular-me nesta universidade, que, além de linda, é pujante espaço de desenvolvimento dos movimentos sociais, campo de ação do qual nunca me afastei. Estranho seria se, um militante com mais de 15 anos de vida nas lutas, entrasse para a UFPA e não participasse, ao menos de leve, da disputa cotidiana de idéias e rumos que acontece.
Parece que um dos episódios nos quais a senhora se baseia para chamar-me de ESTUDANTE PROFISSIONAL foi o processo eleitoral do ICED, quando de sua vitória sobre meu amigo e ex-colega de partido, professor Ronaldo Lima. Neste período eu já fazia parte da direção da base do PcdoB na UFPA e, na época, decidimos que ajudaríamos esta chapa. Da mesma forma, todos os militantes do PSOL da universidade giraram suas atenções para lá, a senhora Vera Jacó (Gerdau) mobilizou a família para garantir facilidades jurídicas, enfim, houve uma disputa política dentro da universidade, sabida por todos. Quando fica claro este fato, sua afirmação de que eu seria ESTUDANTE PROFISSIONAL, por conta desta empreitada em que perdemos uma batalha, soa como sonsa ingenuidade ou má fé, ou provavelmente as duas coisa combinadas. Do contrário devo agradecer-lhe, pois estaria elogiando-me, comparando-me com aqueles com quem anda, pois não há diferença entre as motivações destes e as minhas, quando o ponto de vista é a forma utilizada, que é o mérito em questão. Acredito que considera seus pares como pessoas detentoras de algum respeito, ou então, enfim, sua sanidade, ou caráter, estariam comprometidos, ou mesmo quem sabe os dois. A senhora deve saber em qual das duas opções se enquadra (pode também fazer mais combinações, caso achar necessário)
De qualquer forma, será um elogio, visto que José Henrique Vilhena (interventor de FHC na UFRJ, entre outras figuras tratantes, já referiram-se desta forma a meu respeito anteriormente. É uma honra ser odiado pelos inimigos ou mesmo amado pelos amigos, ruim é não ser nada.

 
Alan Frick- estudante de filosofia e conselheiro titular do Conselho de Ensino e Pesquisa da UFPA
 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Filhos, Espiritismo e Futebol

vivendo e aprendendo...
sou espírita kardecista...portanto concordo com a ideia de que estamos aqui para aprender e evoluir...
hoje surpreendi meu filhote de 7 anos, Vítor Frick, jogando FIFA SOCCER (VERSÃO 13, para XBOX 360)...a partida era entre Fluminense X Flamengo...estava 2 X 0 para o maldito tricolor quando perguntei:
- filhote, vc está perdendo para o Fluminense?
- não pai...estou jogando ...com o Fluminense...é bem melhor que o Flamengo...
já antevendo a resposta, ousei tolamente e perguntei:
- Mas você não torce para o Flamengo?
- Pai...gosto do Flamengo e do Fluminense...
mais tolamente ainda tentei argumentar:
- mas filhote...não pode torcer para os dois...é preciso escolher apenas um...
- Pai...isso não faz sentido...por que eu não posso gostar dos dois?
Sem nenhum argumento real ou que não fosse uma falha grave de caráter, resignei-me...
Duas conclusões possíveis:
1- ele realmente torce para os dois...
2- ele quer me agradar e não quis dizer que torce para o Fluminense...
No primeiro caso meu filho evolui espiritualmente bem antes de mim e ignora essas idiotas, mas deliciosas, disputas mundanas...
No segundo caso eu terei de evoluir espiritualmente e levá-lo aos jogos daqueles que exaltam o pó de arroz e laranjeiras...
Enfim...